E agora, o que fazer com o sofá, reformar ou jogar fora?
Muitas pessoas pensam que
quando sua peça favorita da sala ficou velha, deve ser jogada fora pois atingiu
o fim da sua vida natural. Isso não é o caso. É preciso analisar e ver o que
realmente compensa.
Primeiro se
deve analisar o preço de mercado de um
modelo igual o seu.
O preço dos produtos nas
lojas sobe a cada ano, por isso se pergunte, quanto você pagou nele na época
que comprou. Ex: Se você pagou um valor X há 10 anos, com certeza o mesmo
modelo hoje estará custando de 50 a 80% a mais, o que indica que a reforma é a
melhor opção pois é mais barata que o valor do modelo novo da loja.
Alem do valor econômico do
produto é preciso saber o ‘’valor estimativo’’ que esse móvel representa pra
você, pois pode ser uma lembrança de um ente querido, e nem sempre queremos
desfazer das recordações. O que pra uns pode não valer nada, pra outros pode ter
um valor enorme fazendo a restauração valer muito a pena.
Segunda
analise é sobre a qualidade do sofá da loja e do que você já tem em casa.
Hoje em dia somos
bombardeados com informações de todos os lados e influenciados a participar do
ciclo do consumismo, onde nada se aproveita. Mas a verdade é que os sofás
modernos estão cada vez mais frágeis, pois os fabricantes querem que o produto
acabe rápido para daqui a 2 anos, o cliente comprar novamente, gerando lucros
repetidos para as industrias que operam com estratégias de obsolescência
programada. Se você tem algo aparentemente bom, não vale a pena trocar por
outro mais frágil.
A diferença entre
a durabilidade do novo e do reformado
·
Sofá novo: A maioria dos fabricantes colocam tecidos bonitos, porem
finos, que rasgam muito depressa. A espuma aplicada é sem densidade e deforma
muito rápido. As madeiras utilizadas na fabricação são mais finas e quebram com
mais facilidade. Persintas elásticas são mais frágeis e se quebram facilmente.
·
Sofá reformado: Com ajuda de um profissional você mesmo pode
escolher um tecido de qualidade e de alta resistência. Durante a reforma a
estrutura pode ser reforçada com madeiras grossas que resistirão pesos de até 350
kg. A persinta elástica usada nos assentos é mais grossa e mais resistente a
altas pressões. O sofá pode receber tratamento anti-cupim. A durabilidade de um
sofá reformado por um profissional pode se estender a 10 anos ou mais.
Resumindo; A reforma oferece um produto de mais qualidade por menor
custo, resgatando aquele sofá de valor sentimental e ainda é uma ideia sustentável,
pois não usa a matéria prima que seria necessária na produção de um novo,
economizando também energia e não polui o meio ambiente com o descarte.
Rudge Frank, instrutor de
tapeçaria.
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